20 mar Operadora tem hospital superlotado e insuficiência de funcionários, diz fiscalização
Rede apresentaria ainda problemas no fluxo hospitalar, mas área sanitária funcionaria a contento
A fiscalização realizada na rede Prevent Senior, de hospitais e planos de saúde, constatou superlotação no hospital da rede que cuida de doentes de coronavírus, insuficiência de funcionários para lidar com a grave crise gerada pela doença e desorganização no fluxo hospitalar.
Segundo fontes familiarizadas com a investigação ouvidas pela coluna, foram constatados, por exemplo, problemas no encaminhamento dos doentes e procedimentos a partir do momento em que eles dão entrada no hospital Sancta Maggiore com sintomas da doença.
A rede está sendo acusada por familiares de pacientes mortos de não avisá-los da natureza da doença, permitindo o convívio normal entre eles, sem indicação de isolamento, por exemplo.
A fiscalização foi feita pelas secretarias municipal e estadual de Saúde de São Paulo.
Ela foi realizada em duas etapas: a primeira, de vigilância epidemiológica, constatou os problemas.
A segunda, de vigilância sanitária, terminou na noite de quinta (19). O relatório será finalizado nesta sexta (20).
A empresa ainda não foi encontrada para comentar.
Na quinta (19), a Prevent Senior afirmou, por meio de nota, que “mantém o atendimento aos seus pacientes e parentes de acordo com a sua cultura de acolher e cuidar de pessoas. É incorreta a notícia de que a família de um paciente não tenha sido informada de seu estado de saúde.
Providências judiciais serão adotadas contra inverdades proferidas anonimamente por supostos parentes do paciente”.