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Apenas cinco associações em todo o Brasil podem fornecer canabidiol a pacientes com doenças graves

Jornal Hoje | 10/01/2023

A Anvisa tirou o canabidiol da lista das substâncias proibidas e colocou na de controladas, em 2015. Desde então, a agência aprovou 23 produtos com a substância. O último, no fim do ano passado. Mas, como o plantio da maconha é proibido no Brasil, os remédios são importados e caros.

Apenas cinco associações em todo o Brasil têm autorização para fornecer o canabidiol para pacientes de doenças graves com laudo e receita médica. O óleo atua no sistema nervoso central e é extraído da cannabis sativa, a planta da maconha.

Um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo institui a política estadual de fornecimento gratuito de medicamentos de derivado vegetal à base de canabidiol.

Fica assegurado ao paciente o direito de receber de graça medicamento de procedência nacional ou importado, formulado a base de derivado vegetal, industrializado e tecnicamente elaborado, nos termos das normas elaboradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O projeto foi aprovado na assembleia no dia 21 de dezembro, e deve ser encaminhado para o governador do estado para análise. Quando receber o projeto, Tarcísio de Freitas (Republicanos) terá 15 dias para ou vetar ou sancionar a lei.

A Anvisa tirou o canabidiol da lista das substâncias proibidas e colocou na de controladas, em 2015. Desde então, a agência aprovou 23 produtos com a substância. O último, no fim do ano passado. Mas, como o plantio da maconha é proibido no Brasil, os remédios são importados e caros. Por isso, as famílias entram na Justiça para conseguir os medicamentos pelo SUS.

 

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No parecer aprovado por três comissões da Assembleia de São Paulo, os deputados paulistas relatam que “o governo do estado, por meio de judicialização, já investiu mais de R$ 8 milhões na importação de medicamentos derivados da cannabis para mais de 200 famílias”.

Outro projeto de lei, desde 2015 no Congresso Nacional, prevê a liberação do plantio de maconha no Brasil para fins medicinais. Para quem estuda o assunto, os dois projetos precisam ser priorizados.

“São Paulo é pioneiro em tanta área e essa área nos temos todas as condições com universidades, com terra, para ser plantado aqui, pesquisado aqui, produzido aqui. Então, a gente acredita que com essa política pública implantada a partir da aprovação dessa PL, nos possamos ser pioneiros”, explica a médica psiquiatra e diretora da Sociedade Brasileira dos Estudos da Cannabis Sativa, Eliane Nunes.

 

 

 

 



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