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No dia 28 de outubro, celebramos o Dia do Servidor Público, uma data que nos convida a refletir sobre a importância desses profissionais para o funcionamento do Estado e a prestação de serviços à sociedade. Além de reconhecer a dedicação diária, é fundamental que os servidores estejam cientes de seus direitos previdenciários e da importância de um planejamento previdenciário adequado, garantindo um futuro tranquilo e seguro. As constantes mudanças nas regras tornam esse tema ainda mais relevante, exigindo atenção e proatividade.
Daniela Castro, advogado do Vilhena Silva Advogados
No Brasil, a previdência dos servidores públicos envolve diferentes regimes. É crucial entender qual regime se aplica a cada caso para realizar um planejamento eficaz:
O RPPS é o sistema previdenciário exclusivo para servidores titulares de cargos efetivos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Cada ente federativo pode ter regras próprias, seguindo diretrizes gerais da Constituição Federal e legislação complementar.
Servidores não efetivos, como contratados por prazo determinado, ocupantes de cargos em comissão sem vínculo efetivo ou empregados públicos (regidos pela CLT), estão vinculados ao RGPS, administrado pelo INSS. Nesse regime, as regras de aposentadoria são as mesmas aplicadas aos trabalhadores da iniciativa privada.
Após a Reforma da Previdência (EC 103/2019), o RPC foi instituído como opção facultativa para servidores que ingressaram após sua criação. Ele complementa a aposentadoria do RPPS, limitada ao teto do RGPS. Um exemplo é a Funpresp, que permite manter o padrão de vida na inatividade.
A Emenda Constitucional n.º 103/2019 alterou profundamente as regras de aposentadoria dos servidores públicos, especialmente no âmbito federal. Estados e Municípios aprovaram reformas próprias, criando diversidade de regras pelo país.
Principais mudanças:
Mesmo após a reforma, os servidores possuem diversas modalidades de aposentadoria, dependendo da data de ingresso e requisitos cumpridos:
Diante da complexidade e das mudanças frequentes, o planejamento previdenciário é essencial. Ele permite:
Servidores públicos que planejam têm mais segurança e podem tomar decisões estratégicas sobre aposentadoria, evitando surpresas e perdas financeiras.