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Erro médico: ações indenizatórias e processos éticos disciplinares

A relação existente entre médico e paciente, de fato, se transformou com o passar dos anos. Afinal, em sua origem e durante muito séculos, ela sempre contou com uma superioridade da figura do profissional.

Portanto, não havia qualquer participação e influência dos pacientes nas decisões a serem tomadas em um tratamento. Tal fato se justifica, pois o ofício médico era considerado uma arte e possuía ligação íntima com as divindades, na antiguidade.

 

Todo o desenvolvimento intelectual através dos séculos permitiu que a Medicina, sem dúvida, se formasse como a ciência que é hoje. Por outro lado, os avanços tecnológicos e a disseminação dos meios de informação colocam em risco. E, assim, trazem ruídos para a referida relação.

 

Afinal, a tecnologia, somada com a segmentação de atuação, infelizmente acaba fazendo com que os médicos tratem apenas doenças de sua especialidade e não pessoas.

 

No entanto, o direito de autodeterminação dos pacientes e o acesso à informação de forma irrestrita transformou a antiga relação vertical em democrática. Dessa forma, o paciente não só pode como deve participar e consentir com as condutas a serem tomadas. Mas, toda essa participação interferência deve sempre respeitar o conhecimento técnico bem como a autonomia do profissional.

 

Relação médico x paciente

 

A relação entre médico e paciente tornou-se um meio propício para surgirem conflitos. Seja antes, durante ou então depois de um tratamento, tendo este tratamento o resultado esperado ou não.

 

Além disso, o fato da saúde ser o objeto dessa relação pode elevar os ânimos. Nesse sentido pode desencadear resultados desagradáveis para ambos os lados. Assim como acarretar processos judiciais ou disciplinares junto aos Conselhos de Medicina.

 

Dessa forma, o ideal é que ambas as partes sempre haja com transparência. Assim, havendo um conflito, busquem auxílio jurídico especializado para evitar que uma falha de comunicação se torne um processo ético ou judicial. No entanto, quando estes não puderam ser evitados, contar com um profissional habituado com a medicina é primordial para ter seus interesses e direitos defendidos da melhor maneira possível.

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