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Mulheres com câncer de mama avançado ou com metástase têm nos medicamentos “inibidores de ciclina” (CDK) grandes aliados. Aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) desde 2018, esses remédios impedem a multiplicação das células afetadas, estabilizando a doença e melhorando a qualidade de vida.
Atualmente, no mercado brasileiro há três medicamentos inibidores de CDKs: Ibrance (Palbociclibe), Kisqali (Ribociclibe) e Vernezios (Abemaciclibe).
O alto custo desses remédios – cada caixa com 21 comprimidos custa a partir de R$ 15 mil – faz com que muitos pacientes recorram aos planos de saúde para terem acesso. Mas, em muitos casos, eles têm o pedido negado.
Os inibidores de CDK Ibrance (Palbociclibe), Kisqali (Ribociclibe) e Vernezios (Abemaciclibe) constam no Rol da Agência Nacional de Saúde para casos de câncer de mama avançado e é obrigação dos planos custeá-los sempre que forem prescritos.
Muitos médicos, no entanto, baseados em evidências científicas, têm recomendado o uso desses medicamentos para casos descobertos precocemente, o que vem gerando negativas dos planos de saúde.
Nestes casos, porém, não é preciso se preocupar. Acionando a justiça, por meio de um escritório especializado, é possível garantir o acesso ao remédio receitado, uma vez que sempre que recomendado por um médico, os inibidores de CDK devem ser cobertos pelo plano de saúde, independentemente do estágio da doença.
Há uma série de leis que garantem o acesso aos medicamentos pelos planos de saúde.
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