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O documento, claro, aborda os avanços técnicos e tecnológicos que possibilitaram operações mais precisas, que geram menos efeitos colaterais. No entanto, seus autores dão destaque especial para como a utilização de remédios modernos moldou a cirurgia oncológica nos últimos anos.
“Nosso reconhecimento de avanço do ano é para a forma como os tratamentos sistêmicos contra o câncer ajudaram a melhorar a eficácia e a reduzir o tamanho das cirurgias”, afirma Howard Burris, presidente da entidade.
Explica-se: tratamentos medicamentosos como a imunoterapia e a terapia-alvo podem ser úteis antes de uma operação, diminuindo a extensão da enfermidade. Isso ajuda os cirurgiões a fazerem procedimentos menores e pouco invasivos sem comprometer as chances de sucesso.
Além disso, algumas drogas de última geração podem ser administradas após a intervenção cirúrgica para eliminar pequenos focos de câncer que não foram extraídos com o bisturi. Isso ameniza o risco de a doença retornar.
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Tal progresso permite que mais pessoas se submetam a cirurgias capazes de melhorar consideravelmente a qualidade e o tempo de vida. Ao mesmo tempo, minimiza a probabilidade de alguém se submeter a uma operação grande e de eficácia reduzida.
Essa já é a 15ª vez que a Sociedade Americana de Oncologia Clínica elege um avanço do ano. Em 2019, os tratamentos para tumores raros levaram o prêmio. No ano anterior, as chamadas CAR-T Cells, uma técnica que modifica geneticamente células do próprio paciente para enfrentar a doença, ficaram com o título. Antes disso, a imunoterapia havia sido reconhecida pelos experts.
Os autores do mesmo relatório também listaram pontos que precisam ser trabalhados para lidarmos melhor com essa enfermidade nos próximos anos. São eles:
Fonte: Saúde Abril