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Milagre da Desregulação

O triplo de aumento. Esse é o ‘milagre’ da multiplicação criado pela falta de regulação dos planos de saúde coletivos empresariais e por adesão, que tiveram um reajuste de quase 20% frente aos 7,35% fixados ontem pela ANS para os planos individuais.

O problema, como já falamos algumas vezes por aqui, é que a terra sem lei dos planos coletivos é habitada pela maior parte dos consumidores. O produto representa nada menos do que 80% do mercado de saúde suplementar brasileiro, de 47,18 milhões de beneficiários. E o aumento anual não segue um teto, mas depende da “livre negociação” entre quem vende o produto e quem compra. “Os usuários de planos coletivos representam a maioria do mercado e estão desprotegidas. A Justiça vai resolver individualmente o problema de quem a procura. Quem precisa regular é a ANS”, argumenta o advogado Rafael Robba, em entrevista à Folha, que mostra o caso de Joaquim Gama, que após receber um boleto com mensalidade de R$ 9,3 mil ingressou com ação judicial e conseguiu, por decisão liminar, uma redução de R$ 2,6 mil.

Leia maisPlanos de saúde coletivos sobem quase o triplo dos individuais

 

Fonte: Outras Palavras



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