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O Direito à Saúde da Mulher no Brasil

Embora tenham acontecido muitos avanços na medicina, ainda há um longo caminho a percorrer, pois muitas mulheres ainda sofrem com a falta de informação.

Por: Renata Vilhena Silva

Ao refletir sobre o Dia Internacional da Mulher e sobre o acesso à saúde no Brasil, os problemas exclusivos das mulheres, como menopausa, doenças ginecológicas e câncer de mama, são os primeiros temas lembrados.

Embora tenham acontecido muitos avanços na medicina, ainda há um longo caminho a percorrer, pois muitas mulheres ainda sofrem com a falta de informação.

Todavia, não é este o aspecto que deve ser ressaltado ao relacionarmos os temas citados. Deve-se lembrar como a mulher é afetada pela carência de recursos na saúde em geral.

A mulher sofre mais com os problemas de saúde pública do que o homem. A mulher deixa o emprego para cuidar do filho doente. A mulher larga a casa e os filhos para cuidar dos pais. A mulher tem que suprir todas as deficiências do Estado e as limitações de cobertura do plano de saúde.

Também é importante lembrar as agressões sofridas no lar. Segundo o Relatório Nacional Brasileiro, nos termos do artigo 18 da Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher, no mundo, a cada cinco faltas no trabalho de mulheres, uma é decorrente de violência doméstica.

Mesmo com tantos problemas e responsabilidades, as mulheres ainda encontram tempo para ajudar o próximo. Os serviços de voluntariado nos hospitais são 100% comandados por mulheres.

Posso citar minha experiência, me desdobrando para dar conta de todos os afazeres. Mesmo com todas as tarefas acumuladas, sou feliz como mulher e não trocaria minha jornada tripla por uma jornada masculina.

Apesar de desgastante, cumprimos a rotina aliando responsabilidade com ternura e afeto. Principalmente no meu caso, ao trabalhar com um assunto tão rico e ao mesmo tempo tão delicado como o direito à saúde.



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