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Planos de saúde devem encerrar 2022 com 1,5 milhão de novos beneficiários, projeta federação

Folha de S.Paulo | Mônica Bergamo | 25/12/2022

Se os dados se confirmarem, esta será a maior taxa de crescimento do setor desde 2013

 

Enfermeira observa os monitores da Central de Monitoramento Assistencial do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo – Lalo de Almeida – 27.mai.2019/Folhapress

 

Os planos de saúde devem encerrar 2022 com 1,5 milhão de novos beneficiários na modalidade médico-hospitalar, alcançando a marca de 50,4 milhões de vidas cobertas. A projeção é da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que representa os principais grupos de operadoras de planos e seguros privados do segmento no país.

 

EM ALTA

 

Se os dados se confirmarem, este será o maior nível de usuários alcançado em oito anos —e a maior taxa de crescimento do setor desde 2013, com alta de 3,1%. Em outubro deste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) contabilizava 50,2 milhões de beneficiários.

 

ALTA 2

 

Os planos de saúde já vinham ganhando usuários mensalmente e de forma contínua desde junho de 2020, com a chegada da pandemia de Covid-19. Para a FenaSaúde, o resultado positivo neste ano reflete, mais do que a crise sanitária, a redução da taxa de desemprego no país.

 

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NO VERMELHO

 

A situação financeira das operadoras de planos de saúde, no entanto, ainda inspira preocupação. Um prejuízo operacional de R$ 5,5 bilhões foi registrado no terceiro trimestre de 2022.

 

NO VERMELHO 2

 

Na somatória, já são seis trimestres com resultados operacionais negativos, além de um índice de sinistralidade (relação entre despesas assistenciais e as receitas) próximo a 90%.

 

DESAFIO

 

“A saúde suplementar se vê diante do desafio de garantir a sustentabilidade do setor em meio às profundas transformações sociais, econômicas e tecnológicas ocorridas nas últimas décadas”, afirma a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente.

 

DESAFIO 2

 

“’A principal missão do setor está na ampliação do acesso aos serviços de assistência médico-hospitalar de qualidade no país. Para isso, defendemos uma série de mudanças, como a modernização do marco regulatório do setor, o controle de custos em saúde, a maior flexibilidade para alteração da rede assistencial e a melhor integração entre a saúde suplementar e o SUS”, acrescenta a diretora-executiva da entidade.

 



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